Ontem reunião com meu oreintador, e eu estava bem ansiosa. Isso é estranho, né? Quem me conhece sabe o quanto eu me divirto nessas reuniões... Mas essa era especial, só com os bolsistas da pós e com B., um linguista mega famoso na nossa área de estudo e que agora está em nossa universidade. Eu já tive cursos com ele em outras vezes que ele esteve no Brasil e o acho muito educado, um fofo.
Até aí tudo bem. A decepção não tem a ver com B. Eu saí de casa pensando"É hoje com vou conhecer B. de verdade, que ele vai saber que eu existo, que vai saber meu nome". Tá, devaneios transloucados provavelmente pouco compreendidos pela maioria. Mas eu queria isso e tô sendo sincera com vcs.
Começa a reunião, B. lá no canto da mesa, carregando uma sacola plática, com o ar mais calmo do mundo. Aí meu orientador lança a pegumta "Todo mundo conhece B., né?" Ohhhh, quem ali não o conhecia? Nós o estudamos para provas na graduação e para as seleções de mestrado e doutorado. É quase como peguntar se conhecemos a Xuxa. Mas podia ser só uma forma gentil de começar as apresentações e de fazer o professor se sentir bem em sua mais nova casa. Só que não foi! Dali, o orientador partiu para a apurrinhações típicas: quem vai revisar o que, quem vai fazer tal coisa... e blá blá blá. Sequer fomos citados. Era como se não estivéssemos ali. Não! Minto! Estávamos, mas não precisávamos de muita atenção, de recebermos nomes. Para quê, né? E a reunião acabou! Saí de lá como entrei, só que um pouquinho mais frustrada.
Eu ainda consigo me irritar por lá!
Um comentário:
Bom, eu não estava esperando muita coisa... não sei a razão, nem pensei nisso (para ser bem sincera)Acho que por conta da dissertação.
Mas agora, lendo sobre sua frustração, me dei conta do quanto a reunião foi "mesquinha". Você tem toda razão.
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